sábado, julho 02, 2011

Violência contra os povos indígenas: Tudo continua igual!

CONSELHO INDIGENISTA MISSIONÁRIO
Organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
Secretariado Nacional


Violência contra os povos indígenas: Tudo continua igual!

Constatação faz parte da publicação Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil, que será lançado pelo Cimi, na próxima quinta-feira. Dados são referentes a 2010

Somente em 2010, 92 crianças morreram por falta de cuidados médicos ou condições adequadas de saúde da mãe na hora do parto. 60 indígenas foram assassinados, outros 152 ameaçados de morte. Mais de 42 mil sofreram pela falta de assistência à saúde e à educação, entre outras. Foram registrados 33 casos de invasões possessórias e exploração ilegal de recursos naturais disponíveis em terras indígenas.

Os dados apresentados pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) no Relatório Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil –2010, comprovam que, entra governo, sai governo, a ocorrência de violências e violações de direitos contra os povos indígenas no Brasil continua igual. “Sim, tudo continua igual! Algumas ocorrências aumentam, outras diminuem ou permanecem iguais, mas o cenário é o mesmo e os fatores de violência mantém-se, reproduzindo os mesmos problemas”, afirma a doutora em Antropologia pela PUC/SP, Lúcia Helena Rangel, coordenadora da pesquisa.

A publicação será lançada na próxima quinta-feira, 30 de junho, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), às 15h, com a presença do secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, da coordenadora da pesquisa, Lúcia Helena Rangel, do presidente e vice-presidente do Cimi, dom Erwin Kräutler e Roberto Antônio Liebgott, respectivamente, do conselho da entidade, e do colaborador Egydio Schwade, que durante muitos anos atuou junto ao povo Waimiri-Atroari, no Amazonas.

Tudo continua igual!

As ocorrências de violências e violações de direitos contra os povos indígenas não cessam. Mais uma vez, e pelo terceiro ano consecutivo, o número de assassinatos registrado chega a 60. A maioria ocorreu no Mato Grosso do Sul, com 34 casos, o que representa 56% do total. No estado, onde vive a segunda maior população indígena do país, mais de 53 mil pessoas, os direitos constitucionais desses povos são mais que ignorados.

Já no ano passado, por ocasião do lançamento deste mesmo relatório, só que com dados de 2009, a doutora em Educação Iara Tatiana Bonin, caracterizou a situação no MS como racismo institucional. Lúcia Helena Rangel aponta como genocídio, pois além de emplacar o maior número de assassinatos, o estado também registra a maior percentagem de tentativas de assassinatos e demais violações de direitos, como ameaças várias e lesões corporais dolosas.

Os 92 casos de violência contra o patrimônio deixam claro que a situação conflituosa vivida pelos indígenas brasileiros está intimamente ligada ao modelo desenvolvimentista adotado pelo país e a falta de acesso a terra. “Mais uma vez é preciso afirmar que o pano de fundo das violências cometidas contra os povos indígenas, bem como a violação de seus direitos, é o desrespeito à demarcação de suas terras. Morosidade na regularização de terras, áreas super povoadas, populações confinadas são, entre outras, as principais fontes de conflitos, mortes e desesperança”, afirma Lúcia.

Os índices de mortalidade infantil também são alarmantes. Somente em 2010, 92 crianças menores de cinco anos morreram vítimas de doenças facilmente tratáveis. Um aumento de 513% se comparado a 2009, quando foram registrados 15 casos, com 15 vítimas. Entre os casos, um triste destaque para a situação desoladora do povo Xavante de Mato Grosso, que perderam 60 crianças das 100 nascidas vivas. Todas vítimas de desnutrição, doenças respiratórias e doenças infecciosas.

Por tudo isso, vale afirmar que a situação de violência contra os indígenas no país continua igual. “Continuam pregados na cruz os indígenas: violentados e assassinadas, expulsos ou fraudados de suas terras ancestrais, reduzidos a párias da sociedade, enxotados como animais, tratados como vagabundos de beira de estrada, ou então confinados em verdadeiros currais humanos, sem mínimas condições de sobrevivência física e muito menos cultural!, afirma dom Erwin.

Metodologia e propósito

A metodologia de pesquisa empregada é a mesma utilizada nos anos anteriores: toma-se como fonte a imprensa escrita e virtual, rádios e veículos alternativos das mais diferentes cidades, bem como os registros sistemáticos efetuados pelas equipes do Cimi espalhadas pelos 11 regionais da entidade. Além disso, as informações provêm de relatórios policiais e do Ministério Público Federal. De acordo com Lúcia, os registros reproduzidos não esgotam todas as ocorrências acontecidas, mas indicam a tendência e as características dos ataques e ameaças que pesam sobre essa população.

Assim, para evitar que a realidade de violência contra estes povos se torne algo banal, o Cimi explicita tais agressões para a população, aos organismos de defesa de direitos humanos – nacionais e internacionais - legisladores, juízes, autoridades. E, como afirma dom Erwin Kräutler, com este relatório o Conselho Indigenista Missionário quer mais uma vez afirmar seu compromisso com os povos indígenas no Brasil, na defesa de sua dignidade e de seus direitos inalienáveis e sagrados.
(Matéria retirada do site www.cimi.org.br)

2º Fórum Resíduos Sólidos


Combustível que dá em árvore

Pesquisadores da USP descobrem que casca de eucalipto pode gerar etanol
POR JOÃO RICARDO GONÇALVES
Rio - ‘Antes de imprimir, pense no Meio Ambiente’. A frase já virou até clichê na assinatura de e-mails, mas demonstra a preocupação de muita gente com o fato de que, por mais que a indústria invista no reflorestamento, papel utilizado significa a derrubada de árvores. Cientistas da USP encontraram uma maneira de minimizar as perdas ambientais desse processo, transformando as cascas de eucaliptos em combustível.

Uma pesquisa feita na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP de Piracicaba, mostrou que é possível transformar uma tonelada de cascas em 200 quilos de açúcares que, após processos químicos, podem gerar cerca de 100 litros de etanol.

O rendimento do processo de produção do etanol a partir dos resíduos de eucaliptos, por hectare, equivale aproximadamente a metade do de álcool de cana-de-açúcar. Ainda assim, a descoberta é considerada uma vitória, por oferecer nova alternativa ao álcool tradicional e evitar mais desperdícios na produção de papel.

As experiências, que fazem parte da tese de doutorado de Juliano Bragatto, orientada pelo professor Carlos Alberto Labate, da Esalq, ainda não terminaram. Os pesquisadores estão testando um maior número de variedades de eucalipto, para verificar com exatidão a composição química das cascas e a quantidade de açúcar disponível. “A ideia do estudo foi achar uma maneira de aproveitar matéria-prima que poderia virar gás carbônico na atmosfera”, afirma Labate.

O trabalho dos pesquisadores da USP teve o apoio de uma indústria de papel e celulose, que forneceu os resíduos de eucalipto. No Brasil, existem mais de 4,5 milhões de hectares deste tipo de árvore. Cada 30 milhões de toneladas de madeira geram sete milhões de toneladas de casca de eucaliptos, o que mostra que há muito potencial para o novo combustível. Resíduos da casca recém-extraída geram combustível de ainda melhor qualidade. 

Apesar de ser considerado um líder no mundo quando o assunto é a produção de etanol, o Brasil teve que importar mais de 150 milhões de litros do álcool dos EUA, que é feito de milho. Um dos motivos foi a alta nas vendas de carros flex. 

Mesma tecnologia para bioplásticos

Já se sabe também que a mesma tecnologia ajudará a aproveitar as cascas de outras maneiras, além da produção de combustível: o açúcar que vira matéria-prima do novo etanol também poderá ser aproveitado na produção de bioplásticos, por exemplo. Segundo a USP, as conclusões do estudo deverão ser publicadas em um artigo científico, em veículo internacional ainda a ser definido.
(notícia obtida a partir do site http://www.resol.com.br)

Vereadores, pra quê?

          Campanha de combate ao aumento do número de vereadores. Essa é uma iniciativa dos indignados moradores de Jaraguá do Sul, SC.
Deveríamos adotar a mesma postura, porque eles estão cheios de razão. A Educação, em MT, está em greve e foi condenada a pagar multa diária de R$ 40.000,00 por dia, caso continuasse em greve.
          A saúde sem leitos em hospitais, porque não se aumenta o número de hospitais proporcionando atendimentos de forma indigna, com internamentos em colchonetes colocados no chão!! E saúde não é só hospital! Some-se a isso o posto que não tem médico,  a enfermeira mal humorada, o atendente sem paciência ..
        E o salário? Melhorou, mas na comparação, temos que confirmar: mais vereadores, pra quê?







O lance é ...

Recebi essa mensagem em meu e-mail e achei as frases muito verdadeiras. Se você não teve a oportunidade de vê-las nos out-doors veja-as aqui.

Campanha publicitária do Citibank espalhada pela cidade de São Paulo através de out-doors: 

"Crie filhos em vez de herdeiros." 
"Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete." 
"Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela." 
"Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama." 
"Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas." 
"Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?" 
"Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos." 
"Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas..." 
"...e quem sabe assim você seja promovido a melhor ( amigo / pai / mãe / filho / filha / namorada / namorado / marido / esposa / irmão / irmã. etc.)  do mundo!" 
" A Felicidade não é a ausência de conflito, é a habilidade de lidar com ele. Uma pessoa feliz não tem o melhor de tudo. Ela torna tudo melhor"
"Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos."  E para terminar: não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim, ele saberá o valor das coisas e não o seu preço."